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2011 é ano de Barca Velha

A Sogrape declarou recentemente que vai lançar em Maio de 2020 o seu maior ícone, o Barca Velha da colheita de 2020.

Se houvesse dúvidas que o ano de 2011 foi um grande ano, não se suspeitaria jamais se a Sogrape iria ou não lançar mais uma vez o mais emblemáticos dos seus vinhos. É sempre um mistério. Mas seria muito suspeito se não o fizesse, porque a colheita nesse ano foi realmente excepcional. Já provamos vinhos vinhos que demonstram isso muito bem, e o Barca Velha não deverá fugir à regra.

Para o enólogo Luís Sottomayor, «2011 foi um ano extraordinário, dos melhores de sempre no Douro, intenso e de grande qualidade, pelo que da nossa parte foi só uma questão de paciência até podermos confirmar o potencial que a vindima deixou antever». Pioneiro e inovador, Barca Velha é desde 1952 o símbolo inquestionável da mais alta qualidade dos vinhos do Douro. Clássico, intenso, complexo, elegante e rico, os adjetivos são poucos para descrever as 19 colheitas até hoje anunciadas ao longo dos seus 67 anos de história.

Declarado apenas em anos verdadeiramente excecionais, Barca Velha é, desde a sua criação, elaborado com uvas selecionadas de diferentes altitudes no Douro Superior. A Quinta da Leda, com 160 hectares de vinha, dá hoje origem à maior parte dos vinhos que integram o lote composto pelas castas tradicionais da região.

Nos 64 anos de história que o Barca Velha já leva, foram reconhecidas até agora as seguintes colheitas: 1952, 1953, 1954, 1957, 1964, 1965, 1966 e 1978 por Fernando Nicolau de Almeida, 1981, 1982, 1983, 1985, 1991, 1995 e 1999 por José Maria Soares Franco e 2000, 2004, 2008 e 2011, por Luís Sottomayor , o actual responsável de enologia da Sogrape.