Prats & Symington lançam Chryseia 2017

A partir de Outubro já se pode encontrar a nova colheita de Chryseia em garrafeiras e restaurantes de referência.

Todos os anos a família Symington convida Bruno Prats para vir a Portugal, especialmente para apresentar as novas colheitas de Chryseia. Este ano, a apresentação foi no Douro, na Quinta de Roriz, uma das quintas de onde são provenientes as uvas que dão origem a este vinho tinto que já é uma referência nacional e internacional. Para confecionar o almoço foi chamado o chefe Pedro Lemos, detentor de uma estrela Michelin no restaurante com o seu nome, no Porto.

Os caminhos entre os Symington e Bruno Prats cruzaram-se há alguns anos, no âmbito da PFV – Primum Familiae Vini, organização que reúne algumas das mais famosas famílias ligadas ao vinho a nível mundial. Na altura, o Château Cos d´Estournel de Bruno Prats ainda integrava a PFV. Bruno Prats liderou a famosa propriedade de família juntamente com os dois irmãos, durante quase 30 anos. Além disso, as suas tradições no vinho são fortíssimas, o seu avô foi um dos proprietários do célebre Château Margaux.  Mais recentemente, com a saída de Estournel do foro familiar, Bruno Prats aventurou-se fora de França e decidiu aceitar novos desafios, no Chile, na África do sul e em Portugal.

Assim nasceu não só a parceria com os Symington, com uma bela amizade. Em 1999, ano em que se iniciou o projecto, investigou-se logo quais as melhores parcelas de vinha e as castas mais adequadas para produzir o Chryseia.

Após várias experiências, Bruno Prats percebeu que as castas Touriga Nacional e Touriga Franca seriam a melhor base para o Chryseia. Nasce assim a primeira colheita e 2000, que o enólogo considera ter sido um bom ponto de partida. Hoje, em estreita colaboração com Charles Symington, o enólogo da família que detém o maior património de vinhas no Douro (27 Quintas com mais de 1.000 hectares de vinha e com marcas como a Graham’s, Dow’s, Warre’s, Cockburn’s, Quinta do Vesuvio e Altano), Bruno Prats sendo que conseguiu adaptar na Quinta de Roriz os princípios de qualidade e elegância de Bordéus.

Na verdade, provar este vinho é sempre uma experiência, embora de ano para ano mantenha o mesmo estilo, umas vezes mais intenso do que outras. Esta nova colheita de 2017 de cor retinta, tem uma aroma complexo a rutos silvestres e notas minerais muito elegantes. No paladar é estruturado mas fino, com um final de boca prolongado. Um grande vinho.