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Um vinho ART…ístico

A Herdade do Freixo veio a Lisboa, ao restaurante Feitoria, no Altis Belém Hotel & SPA, apresentar o seu nome vinho, o tinto ART 2016

Situada junto à aldeia do Freixo, entre a Serra D’Ossa e Évora, a Herdade do Freixo tem uma adega de autor - assinada pelo arquitecto Frederico Valsassina - perfeitamente enquadrada na natureza e no ecossistema. É uma adega diferente, que não se vê à chegada, é subterrânea, construída três pisos por baixo da vinha, a 20 metros de profundidade.

O ART Herdade do Freixo tinto 2016, é o novo tinto lançado recentemente, um regional alentejano elaborado a partir das castas Petit Verdot (50%), Touriga Nacional (40%) e Alicante Bouschet (10%), implantadas em solsos de xisto e granito, que encheram 3.250 garrafas. Assinados pela enologia de Diogo Lopes e Xabier Kamio, o ART Herdade do Freixo tinto 2016 pretende homenagear todas as formas de arte em geral e, sobretudo, as da Natureza. Este vinho super premium resulta das melhores uvas da Herdade do Freixo e estagiou 14 meses em barricas de carvalho francês (500 L), de tosta fina, preservando a fruta e a elegância, e potenciando a expressão do terroir. Após o estágio, seguiram-se três anos de maturação na cave.

«A particular frescura e elegância deste lote, confere-lhe características ideais para acompanhar delicados pratos de fusão e cozinha mediterrânica, onde brilham os sabores mais naturais e genuínos dos ingredientes. O ART é adequado também para acompanhar queijos e sobremesas doces», Destaca o enólogo Diogo Lopes. De cor rubi, com aroma rico e complexo, mineral, frutados e com notas de especiaria,  é muito estruturado na boca, complexo, com taninos firmes, afinados e sedosos. Termina com longo final de boca.

O novo rótulo dá a conhecer o primeiro esquisso da adega (Prémio Arquitetura Archdaily 2015 by Frederico Valsassina) como forma de preservar a natureza circundante da propriedade, «desenhado aquando do processo criativo de desenvolvimento da adega subterrânea da Herdade do Freixo», afirma Carolina Tomé, diretora comercial e de marketing. O desenho também ilustra a capa do livro ‘Adega Herdade do Freixo’, lançado pela editora Usina. Uma obra que inclui a descrição do conceito do projeto, tanto ao nível da arquitetura e design, como da ambição na produção de «vinhos de excelência, distintos e surpreendentes».

Da esq para a dirt: Diogo Lopes; Carolina Tomé e João Magalhães Rodrigues . Fotos Ernesto Fonseca



Durante o evento, foram também apresentadas as novas colheitas de Freixo tinto Reserva 2017 e Family Collection tinto 2017, o Freixo branco Reserva 2018 e o Freixo rosé Special Edition 2020. O chef João Rodrigues foi o responsável pela harmonização dos vinhos com as iguarias e o serviço de vinhos esteve a cargo de André Figuinha e da sua equipa de sala. Uma tarefa que certamente foi facilitada pelo perfil destes vinhos que, embora diferentes entre si, mantêm a filosofia global de serem frescos, minerais, marcantes e muito gastronómicos. Entre a gama de vinhos, além da novidade tinta, o rosé Freixo Special Edition 2020 acabou se destacar, já que também é um dos mais recentes lançamentos da Herdade do Freixo, e o primeiro vinho de uma nova gama, que evoluirá para o lançamento de um branco de Riesling e um tinto de Petite Sirah durante o ano de 2022. É um rosé premium com origem no mosto lágrima, sem prensagem, das melhores uvas de Touriga Nacional da Herdade do Freixo. Muito delicado, fresco, floral, envolvente e elegante.

Todos os vinhos estão já disponíveis em garrafeiras e restaurantes de referência, no El Gourmet do El Corte Inglés e nas lojas Apolónia, no Algarve.

Fotos: Ernesto Fonseca